A Dança e Ética devem ser no contexto de cada
aula, através de reflexões. Como devo agir com o outro? (PCN,1997). Todavia, a
Dança e Orientação Sexual conforme a proposta do documento supracitado pode
incluir dentro de seus processos artísticos discussões, problematizações e
questionamentos sobre corpo, dança e convívio social que incluam as
transformações corporais na adolescência, relações de gênero, padrões de beleza
e a mídia.
A Dança enquanto Educação para a saúde promove
oportunidade para que os alunos identifiquem problemas, levantem hipóteses,
reúnam dados e reflitam sobre situações relacionadas ao fazer e ao pensar essa
arte na escola associada a ma vida saudável. Centrada no corpo, as aulas de
dança podem traçar relações diretas com situações de dor e prazer, alimentação,
uso de drogas e prevenção e cura de lesões, sem que se afaste de seus conteúdos
específicos.
Portanto, a Dança e o Meio Ambiente devem
intervir e transformar as relações humanas e/com o meio ambiente. No âmbito do
ensino de dança, esta cooperação pode se dar simultaneamente em diversos
níveis: Como um processo corporal interno. Ouvir, sentir, perceber e
experimentar conscientemente as relações entre a respiração, musculatura,
cadeias ósseas e as qualidades de movimento, a ocupação do espaço e a escolha
das ações.
Por meio da Dança, o aluno experimenta outro
meio de expressão diferente da palavra. Ao falar com o corpo, ele abre a
possibilidade de conhecer a si mesmo de outra maneira e melhorar sua
auto-estima. O simples prazer de movimentar o corpo alivia o stresse diário e
as tensões escolares.
Nosso objetivo é valorizar diversas escolhas de
interpretação e de criação, na escola e na sociedade. Situar e compreender as
relações entre corpo dança e sociedade. E para atendermos aos objetivos
propostos iremos trabalhar com temas que busquem desenvolver e contribuir para:
a consciência corporal; expansão do vocabulário de movimento; a socialização e
cooperação em grupos; a valorização da cultura.