A dança é, sem dúvida, uma das maiores
catalisadoras da manifestação e expressão do movimento humano. No âmbito
educativo, ela é pedagógica e ensina tanto quanto os esportes, jogos e
brincadeiras. A dança pode (e deve) ser usada como meio de crítica social para
o questionamento de valores preestabelecidos, padrões repetitivos e modismos,
como, por exemplo, as coreografias com fortes apelos sexuais, que aparecem
incessantemente em programas de TV.
Além disso, a dança, como processo
performativo, está ligada à estética e à plástica, podendo trabalhar não apenas
com o movimento, mas com sensações e sentimentos. Quem não se emociona ao
acompanhar um espetáculo de dança? Seja clássica — como o balé —, popular —
como a "dança de rua" — ou folclórica — como a chula, o fandango, o
forró e o baião —, a dança é um forte estímulo de percepções sensoriais. Ritmo,
sonoridade, visão e expressão são capacidades levadas ao extremo nessa prática
corpórea.
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