A
dança é um meio quase ilimitado de aprendizagem. Mas o professor deve tomar
cuidado ao trabalhá-la como conteúdo educativo: ele não pode, de maneira
alguma, reforçar modismos, que geralmente são lançados pelos meios de
comunicação de massa com intenção exclusivamente comercial. Ele deve alertar
seus alunos sobre os interesses da indústria cultural para que seu trabalho não
omita a existência dos estilos comerciais, mas desperte o senso crítico de seus
educandos a respeito deles.
Finalizando,
cabe ressaltar que, assim como em relação aos esportes, nada impede o educador
de desenvolver a dança como um trabalho que vise à performance, desde que, para
isso, sejam convidados alunos que possam treinar em horários extracurriculares,
como em contraturno, por exemplo. E aqueles que ainda não dominam a dança
também podem ser iniciados na prática, cabendo ao professor dividir as turmas
de acordo com o nível de habilidade dos alunos.
O
importante é não temer a dança, pois ela trabalha valências ecléticas e
fundamentais ao desenvolvimento humano, como o condicionamento físico geral, a
capacidade cardiorrespiratória, a sociabilização, o equilíbrio, a destreza e a
coordenação motora fina.
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